O sentido da vida é: dar sentido à vida!
Muita gente vive questionando a si, aos outros, aos “sábios” e até as pessoas menos instruídas, com a seguinte pergunta: qual o sentido da vida? Eu, particularmente, nunca penso profundamente nesta frase. Na verdade, não sei se há uma conclusão a ser feita sobre ela.
Muitos questionamentos giram em torno da mesma. Afinal, o que é este sentido? Qual o sentido dele? Por que precisamos sentir para dar sentido?
Em meio a tudo isso, vamos descobrindo novas perguntas que podem ser feitas, e muitas delas não têm respostas. Passamos a observar o governo, a pobreza, as doenças, os desequilíbrios e as injustiças. Ficamos pensando o que isso pode querer dizer, e por que tudo isso faz parte da vida.
A gente percebe que certas perguntas só surgem quando algo em específico acontece ao nosso lado. Enquanto é lá longe, está tudo bem. Mas quando é aqui, a gente fica em dúvida.
E é normalmente nestas quebras de rotinas, de momentos e de tranquilidades, quando quem está ao nosso lado ou, quando nós mesmos, nos deparamos com incertezas difíceis de nossas vidas, começamos a pensar: qual o sentido da vida?
E aqui, vamos afundando em perguntas sem respostas…
Qual o sentido da vida?
Você já parou para observar o quanto as coisas pequenas costumam nos marcar de maneira expressiva? Você percebeu que guardou um pedaço de papel antigo porque, simplesmente, ele “significa” algo para você?
Então, eu quero que você pense… Em meio à estas pequenas coisas, qual é o real sentido da vida? Para que vivemos? Para que você, eu, seus amigos e seus familiares levantamos todos os dias da cama? Qual o propósito nisso tudo?
Você já parou para pensar que a arte de viver é, justamente, dar um sentido nosso à todas as coisas?
Passamos grande parte de nossas vidas justificando as nossas atitudes. Dissemos “vou dormir mais porque não dormi aquele dia”. Falamos “vou comprar isso agora porque trabalhei muito”. Ponderamos que “vamos muito bem tomar tal atitude, porque ela remete a um outro acontecimento antigo” e assim mapeamos tudo.
Mapeamos o que comemos.
O que ouvimos.
O que pensamos.
O que assistimos.
E de justificativa em justificativa, vamos nos desenvolvendo. Da mesma maneira que acabamos negligenciando aquilo que não está em nossa realidade e, consequentemente, não faz tanto sentido pra nós.
Até porque, como sentir falta do que nunca viveu/sentiu? Impossível, não é mesmo?
Mas o que esse emaranhado de palavras que estou despejando aqui quer realmente dizer?
Bem… Posso dizer que, em resumo, eu estou aqui tentando pôr sentido nas minhas frases. Até porque se não houver sentido nelas, não tem o menor sentido elas existirem. Entendeu a metáfora?
A vida, de uma maneira geral, é basicamente isso. Estamos constantemente dando sentido para tudo. E quando algo não faz sentido, descartamos, deixamos de lado…
É por isso que a vida é tão interessante! Porque, dentro dela, temos a chance de encontrar mil e um sentidos para tudo.
E quanto mais sentidos damos a cada coisa, mais sentido a vida faz.
Afinal… O sentido da vida é dar sentido à vida.
Pare e pense sobre o sentido das pequenas coisas
A nossa vida se desenvolve, dia após dia, em nossas tentativas (sejam elas bem sucedidas ou fracassadas) de darmos sentido para as coisas.
A comida que cozinhamos, a água que bebemos, a música que cantarolamos… Tudo isso, dentro de nós, tem um sentido. Comemos porque isso fortalece o organismo. Bebemos porque precisamos nos hidratar. Cantarolamos aquela música, naquele momento, porque ela encaixa com algo em nossas vidas.
E quando paramos para pensar nos pequenos sentidos, percebemos que os grandes nada mais são do que um monte de “sentidinhos”. Isto é, todo sentido maior, objetivo “primordial”, está atrelado a diversos sentidos pequenos, que nos preenche, nos desenvolve e nos dão energia para irmos adiante.
Afinal, qual seria o sentido da chegada, sem a caminhada até lá?
Por isso, quando você sentir a sua vida dissipando-se por seus dedos, lembre-se que tudo bem ela escoar às vezes. Visto que pequenas coisas passam por entre os dedos, mas, somadas, tornam-se grandes coisas.
Você pode achar tudo isso uma verdadeira viagem, mas, pra mim tem sentido. E se tem sentido pra mim, faz parte de minha vida. Mas isso não quer dizer que precisa fazer parte da sua.
Você escolhe o que lhe faz sentido. Você escolhe o que desenvolve dentro de si. E você, só você e apenas você, pode sentir o que sentes. Ninguém pode sentir por ti! E, justamente por isso, só você pode dar sentido para a sua vida.
Não pense que o sentido está em outra pessoa. Até porque mesmo que você diga que “fulano” é o sentido de sua vida, você ainda estará falando de si mesmo… Afinal, fulano é apenas o sentido que você deu a ele. Entende a diferença?
O sentido da vida é dar sentido a tudo na vida!
Eu disse, no começo deste artigo, que eu não costumo pensar na resposta para “qual é o sentido da vida”. E é verdade…
Mas, parando para refletir, eu percebi que na verdade eu não penso sobre isso, porque logo me deparo com essa frase em minha mente: O sentido da vida, é dar sentido à vida. E por isso, percebo que não existe um jeito certo ou errado de fazer isso. Mas sim, existe o meu jeito.
Quando você perceber que o seu jeito de sentir e entender é importante, você terá dado um passo. E quando você passar a dar sentido às coisas mais pequenas de sua vida, você estará caminhando.
O sentido da minha, da tua e da nossa vida é, portanto e justamente, dar sentido à elas.
O que você tem sentido?
Leita também: A difícil arte de aproveitar a vida.
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